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Combustíveis caros e transição verde: economista alerta agro sobre riscos e oportunidades

Redação Visão Agro por Redação Visão Agro
30 junho, 2025
em Biocombustíveis, Vision Tech Summit – Agro
Tempo de leitura: 3 minutos
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Home Bioenergia Biocombustíveis
Arlélio Leite, economista e vice-presidente da ABRAMAGRO, em palestra no Vision Tech Summit Agro | Arquivo: GVA HUB

Durante o Vision Tech Summit Agro, o economista e vice-presidente da ABRAMAGRO (Associação Brasileira de Manutenção e Gestão de Ativos do Agronegócio), Arlélio Leite, apresentou o painel “Política de Preços dos Combustíveis: Impactos na Gestão de Ativos do Agronegócio”. O especialista abordou como as flutuações nos preços dos combustíveis afetam diretamente a competitividade, os custos de produção e o planejamento estratégico no setor, especialmente no contexto de transição energética e descarbonização.

O painel se concentrou em discutir não apenas os efeitos econômicos imediatos da política de preços, mas também as possíveis estratégias para que o agronegócio se adapte a esse cenário desafiador. Leite destacou a importância do financiamento via mercado de capitais e da adoção de modelos internacionais de sucesso para fortalecer o setor.

Segundo o economista, o aumento no preço dos combustíveis impacta diretamente os custos de transporte e, por consequência, eleva o preço de insumos, alimentos e serviços. Isso gera uma pressão inflacionária sistêmica que reduz o poder de compra das famílias e diminui a demanda por bens e serviços, provocando retração no Produto Interno Bruto (PIB).

Arlélio também apontou que as variações globais no preço do petróleo influenciam a competitividade e a balança comercial de países importadores de energia. No caso do Brasil, a dependência do diesel importado, aliada à baixa eficiência no refino interno, torna o país vulnerável a choques externos. Nesse contexto, o agronegócio sente diretamente os efeitos nos custos de produção e na logística, tornando-se menos competitivo.

Renováveis e mercado de capitais

Um dos pontos centrais do painel foi a defesa do modelo americano de incentivo às energias renováveis como referência para o Brasil. Leite mostrou como os Estados Unidos conseguiram criar um ecossistema robusto de produção de biocombustíveis com políticas de longo prazo, créditos fiscais, pesquisa e desenvolvimento e apoio ao mercado de capitais. Com 70 bilhões de litros de biocombustíveis produzidos por ano, os EUA são líderes mundiais no setor.

Para o Brasil, Arlélio sugeriu que o setor do etanol se una ao do biodiesel, visando maior representatividade e força política. Ele ressaltou que o biodiesel, por contribuir significativamente para a saúde pública e ser mais bem aceito institucionalmente, tem maior chance de receber apoio governamental. Além disso, alertou que a sustentabilidade financeira das empresas do agro, especialmente no segmento de energia, depende da escala e do acesso a investimentos via mercado financeiro, não de subsídios públicos.

Garantindo competitividade

Arlélio Leite encerrou o painel com uma reflexão prática: o agronegócio precisa se organizar para acessar o mercado de capitais como forma de garantir sustentabilidade e competitividade. Em vez de esperar por apoio do setor público, a saída está em atrair investidores e fundos privados com projetos estruturados e viáveis economicamente.

Com uma abordagem clara e embasada, o painel reforçou a urgência de políticas públicas integradas e estratégias empresariais voltadas à transição energética. O futuro da gestão de ativos no agronegócio passa, inevitavelmente, por uma política de preços de combustíveis mais racional e por um setor produtivo alinhado às oportunidades do mercado verde.

Fonte: Maria Reis e Fábio Palaveri – Visão Agro

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