A JBS, uma das maiores empresas de alimentos do mundo, anunciou hoje um plano de dupla listagem de suas ações, no Brasil e nos Estados Unidos, de forma a ampliar a sua capacidade de investimento. A proposta apresentada aos acionistas reflete a plataforma global da JBS e abre caminho para destravar o valor das ações da empresa.
“Hoje, a JBS apresenta aos acionistas e ao mercado uma proposta de valor transformadora. A dupla listagem criará condições para valorização da Companhia, ampliará a capacidade de financiar o seu crescimento a um menor custo, acelerando sua estratégia de diversificação, de valor agregado e marca, ao mesmo tempo em que criará mais oportunidades para as comunidades onde opera e para os mais de 260 mil colaboradores em todo o mundo”, afirma Gilberto Tomazoni, CEO global da JBS.
Com faturamento anual de R$ 375 bilhões, a JBS opera uma plataforma diversificada de proteínas e de geografias, com operações industriais e escritórios comerciais em 24 países, mais de 330 mil clientes e exportação de produtos para mais de 190 países. Nascida no Brasil há 70 anos, a JBS emprega hoje quase 60% de sua força de trabalho global no país. São 145 mil colaboradores diretos nas mais de 130 unidades produtivas da Companhia espalhadas por todas as regiões do território nacional.
Com a dupla listagem, as ações da JBS serão negociadas na Bolsa de Valores de Nova York (NYSE), nos Estados Unidos, e na B3 S.A. – Brasil, Bolsa, Balcão (B3), no Brasil. Brazilian Depositary Recipts (BDRs) Nível II serão negociados na B3, lastreados nas ações Classe A listadas na NYSE. Os acionistas minoritários poderão cancelar os BDRs a qualquer tempo para deter diretamente ações classe A.
“Esta proposta aumentará a transparência e fortalecerá nossa governança, atrairá uma base mais ampla de investidores com maior capacidade financeira e aumentará nossa flexibilidade de emissão de ações para financiar oportunidades de crescimento e desalavancagem, além de reduzir nosso custo de capital, permitindo que a empresa concorra em pé de igualdade com seus pares globais”, afirma Guilherme Cavalcanti, CFO global da JBS.
A estrutura operacional da JBS será mantida no Brasil e nos demais lugares em que atua. Ou seja, os ativos operacionais, colaboradores, fluxos financeiros e cadeias logísticas permanecerão como e onde estão atualmente. Além disso, a empresa permanecerá sujeita aos regulamentos estabelecidos pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e estará submetida aos regulamentos da SEC e da NYSE.
“O mercado solicitou pacientemente este próximo passo à nossa empresa, e acreditamos que respondemos com um plano robusto, que reforça nosso compromisso com o Brasil de criar valor para os nossos stakeholders e deve ser bem recebido pelos acionistas e pelo mercado”, completa Tomazoni.
Fonte: JBS
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